TOMAR VACINA DEVE?
Não é apenas para o bebê que a mãe precisa ficar de olho no calendário de vacinação. A gestante também precisa saber quais vacinas pode, deve ou não deve tomar durante a gestação.
Existem três tipos de vacina: as inativas, que contêm vírus ou bactérias mortas, a toxidez, que contêm outros agentes nocivos, e as “vivas”, que contêm organismos vivos em doses pequenas, bactérias ou vírus.
Normalmente, as vacinas inativas e a toxidez não afetam a criança. Mesmo assim, só podem ser tomadas com a indicação de um médico.
As vacinas vivas (contra rubéola, sarampo, febre amarela, varicela ou catapora) não devem ser aplicadas durante a gravidez. A presença dos vírus e das bactérias, mesmo em uma dosagem atenuada, aumentam a probabilidade de malformação do feto e de abortamento.
A única vacina que é pré-indicada para gestantes e deve ser tomado o quanto antes, é a antitetânica. Ela é indicada pela Organização Mundial de Saúde e serve para evitar o tétano quando o cordão umbilical do recém nascido é cortado. Mas essa vacina só deve ser tomada se a mãe não a tomou nos cinco anos anteriores.
Em geral, após seis meses, os anticorpos maternos já desapareceram do organismo do bebê ou, então, estão presentes em quantidade muito pequena. “Contudo, no segundo semestre de vida, crianças que foram adequadamente imunizadas já apresentam seus próprios anticorpos. Mulheres vacinadas durante a gravidez podem ainda transferir anticorpos específicos contra vários agentes infecciosos através do colostro (líquido amarelado secretado pelas glândulas mamárias alguns dias antes e depois do parto) e do leite materno”, afirma Lúcia no artigo. Muitos pesquisadores têm se dedicado ao desenvolvimento de vacinas cada vez mais eficientes e seguras. Por isso, “espera-se que em um futuro próximo o calendário de vacinação para mulheres grávidas tenha sido amplamente expandido, com novas vacinas sendo incorporadas.
UTILIZAÇÃO DE VACINAS DURANTE A GRAVIDEZ
Hepatite A – pode ser utilizada, dependendo do risco
Hepatite B – Não é contra-indicada
Influenza/gripe – Durante epidemia, pode ser usada após 14ª semana de gravidez
Pneumonia – Indicada após 50 anos ou durante epidemia
Tétano e difteria – Indicada caso não tenha tomado reforço e houver fator de risco.
Cólera – Não indicada, a não ser por recomendação específica
Febre amarela – Não indicada, a não ser por recomendação médica
Sarampo, caxumba, rubéola – Não é indicado seu uso
Varicela – Não é indicado seu uso
Poliomielite – Não é indicado seu uso