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Tranquilidade |
Os sintomas, o pré-natal e o parto não mudam nada quando a escolha é encarar uma gestação sozinha. Mas, há algumas atitudes que podem facilitar a vida da grávida solteira:1. Quem opta por uma produção independente precisa ficar atenta ao risco de uma gestação múltipla. Afinal, ter dois bebês pode não estar no plano de quem pretende ter um filho sozinha. Converse com o seu médico para conhecer as técnicas viáveis e avaliar a quantidade de óvulos que devem ser implantados, levando em conta suas chances de engravidar.
2. Caso seja possível, tenha um histórico da genética do pai do bebê. Investigue informações sobre doenças de família, questões hereditárias e até antecedentes pessoais e hábitos. A medicina leva cada vez mais em conta esses fatores, na hora de tratar ou prevenir problemas e os dados poderão ajudar, bastante no futuro do seu filho.
3. A mulher que opta pela produção independente geralmente está bem resolvida com a decisão. Mas, no caso de uma separação, mesmo quando a iniciativa foi dela, existe um período de luto. Cuidado com os sentimentos negativos, como a tristeza e solidão. Eles geralmente fazem a pessoa se cuidar menos, alimentar-se mal. Por isso é bom procurar ajuda, trabalhar o sofrimento e se cuidar.
4. Uma boa ideia é conversar com outras grávidas que fizeram a mesma opção que você. Procure grupos de apoio na internet, converse com seu obstetra sobre as outras pacientes. Trocar ideias pode lhe dar pontos de vista diferentes, soluções que você não tinha pensando, além de ter a chance de desabafar com alguém que lhe entenda melhor...
5. Não tente enfrentar tudo sozinha. Leve alguém em suas consultas médicas e nos dias de ultrassom. A companhia poderá ajudá-la a tirar dúvidas auxiliar o médico a ter uma visão mais realista sobre sua gestação. Por exemplo: grávidas têm a tendência de esconder que estão trabalhando ou comendo demais. O acompanhante pode alertar o médico sobre isso. Algumas vezes, surgem complicações inesperadas e ter alguém ao lado para dividir as emoções e ajudá-la a tomar decisões pode ser fundamental.
6. Envolva parentes e amigos também nas preparações. Além de ser mais divertido montar o quarto do bebê e o enxoval com outras pessoas, a tarefa não ficará tão “pesada”. Sem contar que você contará com outras opiniões e gostos.
7. No caso de uma separação, lembre-se de que seu ex será pai dessa criança. Por mais que a dor, a raiva, a frustração estejam presentes, tente colocar isso de lado. A maternidade exige que a prioridade seja sempre o filho e isso nem sempre é fácil. Respeitando os seus limites, deixe que o pai acompanhe a gravidez, participando de algumas consultas ou conversando periodicamente com o obstetra.
8. Em algum momento da gravidez, as mulheres se questionam se vão dar conta de criar uma criança, educar, passar pelo parto, amamentar. Quando não há um companheiro presente, isso pode ganhar uma dimensão assustadora. Por isso, é importante que você monte uma rede social de apoio, desde cedo. Isso significa ter amigos e parentes com quem pode contar em situações práticas, em conselhos emocionais e até financeiramente.
9. Com a aproximação da data do parto, pode ser interessante e confortável ficar na casa de alguém de confiança – ou que essa pessoa fique em sua casa. Trabalho de parto não tem hora para começar e você não precisa passar por esse susto sozinha. No mínimo, tenha alguém disponível por perto ou facilidades, como um motorista de taxi 24 horas e uma maternidade de fácil acesso. Avalie sua situação e veja como melhor se preparar.
10. Escolha alguém bacana para acompanhá-la na hora do parto. Geralmente, as grávidas escolhem a mãe ou a irmã, mas pode ser uma amiga especial, também. O importante é que você se sinta bem ao lado dela, que tenha intimidade e segurança. No caso de uma separação, você pode até permitir que seu ex acompanhe participe desse momento– afinal, ele é o pai da criança. Mas faça isso, somente, se você se sentir confortável com a decisão, levando em conta que estará bastante vulnerável física e emocionalmente, durante o processo.