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REPETIÇÃO |
Muitas mulheres que tiveram dois ou mais abortos, sem conseguir ter um filho, poderão se beneficiar de descobertas recentes da medicina em relação ao abortamento habitual.
Durante muitos anos acreditava-se que esses abortos ocorriam por malformações genéticas do embrião e que pouco ou quase nada podia se fazer, já que eram eventos independentes entre si e, geralmente, nada tinham a ver com a informação genética dos pais.
De fato, abortamentos que acontecem antes do aparecimento do coração fetal ao ultrassom (ultrassonografia) parecem estar altamente relacionados a alterações cromossômicas (genéticas).
No entanto, abortamentos que ocorrem depois, por volta da 10ª semana de gravidez, podem ter outro tipo de explicação e, nesses casos, pode haver uma esperança de terapêutica para essas mulheres.
Testes para síndrome com altos níveis de anticorpos, problemas de coagulação e alterações endócrinas podem ser aplicados a mulheres com esse tipo de história obstétrica, visando encontrar o tratamento para o aborto de repetição.
Além disso, a investigação cuidadosa de alterações do útero materno também podem contribuir para a diminuição das perdas de gestação.
A correção desses fatores e a introdução de medicamentos específicos podem reduzir de maneira acentuada a ocorrência de novo aborto, permitindo que a mulher realize seu sonho de ser mãe.
Outra pesquisa importante é que essas mulheres devem ser acompanhadas de perto durante as semanas iniciais da gestação. De fato, a medicina oferece esperanças para tentar evitar o abortamento de repetição.
Fonte:
Gineco