Você tem uma relação estável, uma vida sexual ativa, já parou há muito tempo de tomar anticoncepcionais, mas nada acontece. Com certeza você já se perguntou: “Quero engravidar, mas não consigo, será que tenho problemas de fertilidade?”
Bem, pode até ser, mas isso você só poderá saber com certeza através de exames médicos. De qualquer forma, não custa nada você e seu companheiro (afinal, o problema pode ser dele também…) tentarem aumentar a fertilidade através da alimentação.
Isso mesmo, porque, segundo especialistas, alguns alimentos podem sim, contribuir para que a tão almejada gravidez seja finalmente conseguida e logo você tenha seu bebê nos braços. Lógico que a inclusão ou o aumento destes alimentos na dieta diária não vai fazer milagre, mas eles têm substâncias que reforçam vários fatores essenciais para que a reprodução aconteça.
Se você pensou em ovos de codorna e amendoim como caminho para a gravidez, por exemplo, foi pelo caminho errado. Na realidade estes alimentos são considerados afrodisíacos, ou seja, aumentam a libido, mas não têm relação com a fertilidade em si.
Já as carnes vermelhas, o feijão, ostras e o fígado de galinha têm zinco, por exemplo, cujo papel é fundamental na função reprodutiva. Normalmente quem é vegetariano tem deficiência de zinco e, neste caso, deve procurar um nutricionista para saber a melhor forma de repor a substância no organismo.
Hortaliças verde escuras, frutas amarelas e alaranjadas, manteiga, ovos, fígado e leite, por outro lado, são ricos em vitamina A, que regula a síntese de progesterona, aumenta a produção e a resistência dos espermatozoides cuja saúde, digamos assim, é essencial para conseguir a fertilização.
Uma boa dica é fazer uma listinha destes alimentos e colocá-los na porta da geladeira. Toda vez que você pensar: “quero engravidar”, pense nos pratos saborosos que podem ser feitos com eles e coloque-os na lista para o mercado. Você pode ficar cada vez mais próxima do seu bebê fazendo a alimentação correta.
Semente de linhaça, azeite extra virgem, castanhas, nozes, macadâmia, óleo de girassol e de canola, pistache, avelãs e amêndoas têm ácidos graxos essenciais (ômegas 3, 6, 7 e 9) que influenciam diretamente na produção dos hormônios sexuais femininos e masculinos.
A vitamina E e o magnésio cumprem a mesma função e é encontrada no abacate, no salmão e no gérmen de trigo, por exemplo. A castanha do Pará é uma excelente fonte de selênio, que aumenta a produção de espermatozoides e melhora a qualidade do esperma.