Seu filho esta com cólica, caiu, ralou o joelho? Calma! Tudo isso é comum nessa fase da vida. Antes de mais nada, procure diferenciar o que é grave e o que não é.
Está certo! A inexperiência na maternidade deixa os pais cheios de duvidas e capazes de armar uma tempestade em copo d’água ao menor sinal de que algo esta estranho com seu filho. A solução encontrada pelos pais, muitas vezes, é correr para o pediatra! Mas, pare e pense: os motivos são realmente graves? A visita ao hospital vai ajudar o pequeno?
Para orientá-la, uma especialista exemplifica situações comuns do dia a dia, mostrando os momentos em que o pimpolho precisa de cuidados especiais ou quando você mesma pode resolver o problema sem neuras ou medo de que o filhote não fique bem.
FEBRE
Seu filho esta quentinho, o que fazer? Em primeiro lugar, precisamos definir o que é febre: é quando a temperatura do corpo esta acima de 37,8 graus.
Pode ser um sintoma grave ou não, depende muito da situação.
A febre é um fator preocupante quando acontece em recém-nascido de até três meses. Neste caso, a solução é correr para o pronto-socorro. No entanto, toda vez que surgir esse problema, os pais devem ficar atentos para perceber se esse não é uma reação, como em caso de vacinas.
É preciso ter muita calma e não se desesperar diante do problema. Em crianças maiores, procure notar se a febre esta acompanhada de outros sintomas. Se mesmo febril a criança continua bem, a própria mãe pode dar um antitérmico comum indicado pelo pediatra de sua confiança para essas situações. Se, no entanto, a febre persistir, procure o profissional.
Ainda de acordo com a médica, se a criança tiver predisposição a convulsões em estado febril, também será necessária ajuda de um especialista.
CÓLICA
Engana-se quem pensa que a cólica é uma doença. É apenas uma etapa do desenvolvimento da criança. Ela pode ser evitada com uma boa técnica de amamentação, fazendo com que o bebê abocanhe toda a aréola do seio da mãe, e não somente o bico do peito, o que impede a passagem de ar durante a mamada.
Outras dicas são as massagens no abdômen da criança, fazer o já conhecido movimento de bicicleta com as duas perninhas ou até mesmo dobra-las, levando as coxas até a barriguinha. Só em ultimo caso é recomendada medicação, receitada por um profissional, claro!
RESFRIADO
Ele vem acompanhado de sintomas como coriza, espirros e tosse. De acordo com a especialista, a principio não é necessário medicamento, pois o próprio corpo da criança é capaz de resolver o problema. Nesse caso, a mãe pode higienizar as narinas do pequeno com soro fisiológico, pingando algumas gotinhas da solução. Apenas fique atenta aos sintomas que acompanham esse resfriado, como a febre. Se não melhorar em até cinco dias, peça ajuda ao pediatra.
QUEDAS
Tão comum como as já esperadas cólicas, são as temidas quedas dos bebês, principalmente quando estão aprendendo a dar seus primeiros passos.
Quando acontecem os tombos, a primeira medida é observar a altura em que a criança estava: se a posição não for maior que a estatura do pequeno, tudo bem! Em alturas maiores, observe a criança: aos sinais de sonolência excessiva ou vômitos, vá com urgência ao pronto-socorro ou procure o pediatra.
Para evitar riscos, deve-se prevenir desde sempre. A criança começa a rolar da cama com quatro meses, por isso, coloque-a para dormir no berço. Já o trocador deve ser usado, no máximo, até os seis meses. Outras medidas são usar cinto de segurança na cadeirinha do carro e coloca-la para sentar em cadeira apropriada em casa.
DIARREIA
È uma agressão ao intestino e pode durar de sete a dez dias.
Quando acontece recomenda-se
Aumentar a ingestão de líquidos para hidratar o corpo. Se vier acompanhada de vômitos e a criança tiver com a moleira e os olhos fundos, procure um profissional. Isso pode ser um sinal de desidratação, que costuma ser bastante perigosa para o bebê.
PARA EVITAR RISCOS, DEVE-SE
PREVENIR DESDE SEMPRE
