"
Tenho útero invertido, posso engravidar?" "
Vou precisar fazer algum tratamento para engravidar ou conseguirei engravidar naturalmente?" Essa é uma dúvida que acomete todas as mulheres que descobrem que possuem essa condição. Os médicos hoje dizem que de fato isso não afeta seriamente a possibilidade de gravidez, porém há algumas controvérsias.
Por conta de estarem mais suscetíveis a endometriose por causa da posição do útero, muitas vezes as mulheres sofrem com ardência pélvica e enrijecimento das trompas, o que dificulta a fecundação e consequentemente a gravidez. Quando a gravidez ocorre, o útero retrovertido pode causar dores na evacuação e ao urinar. As dores ainda podem ser sentidas durante e após as relações íntimas. A cistite também é outro problema que acontece com frequência nesses casos.
Existem dois tipos de útero retrovertido: o fixo e o móvel. O útero retrovertido móvel pode causar dores durante as relações íntimas e incômodos mais intensos no período menstrual, mas nada muito além disso. Já o útero retrovertido fixo é considerado um pouco mais problemático, pois pode ocasionar dores pélvicas crônicas, inclusive durante a gravidez.
Sintomas de útero invertido
Se você nunca fez ultrassonografia antes, é importante consultar seu ginecologista, tanto para prevenir as doenças comuns da mulher quanto para verificar como está seu útero caso sinta algum dos sintomas relacionados ao útero retroverso.
Os sintomas nem sempre ocorrem, mas quando aparecem costumam vir como: dor crônica pélvica ou lombar, dor nas relações íntimas, dismenorreia (cólicas muito intensas no período menstrual), dor ao evacuar, dor ao urinar. A comprovação da inversão do útero é feita por meio de ultrassom, que deve ser solicitado e avaliado pelo seu ginecologista.
Tratamento do útero retrovertido
Como o útero retrovertido ou reverso não é exatamente uma doença, quase sempre não há necessidade de qualquer tratamento. Porém, dependendo do que o útero retroverso causar na saúde da mulher, pode haver necessidade de tratamentos por meio do uso de hormônios. Apenas seu ginecologista pode avaliar se existe realmente essa necessidade, então a qualquer dúvida, consulte-o sempre.