Cada gravidez é um momento único e sagrado na história da família. E bem guardar a grávida de todos os males parece ser uma preocupação de todos que a cercam ao longo dos nove meses de gestação. Assim, cada elemento externo ou improvável – um vírus no ar, um tombo ou um acidente doméstico – são detectados pelo especial alarme-amor-familiar.
Mas o que fazer quando, mesmo com toda essa proteção, a grávida sofre risco de um iminente aborto espontâneo? Ora, um aborto espontâneo pode ser aquele temido fechamento acidental de um ciclo de felicidade, como nos casos de gravidez de alto risco, em que desde o início a gestante precisa ficar em repouso para não perder o bebê. Isso acontece até a vigésima semana de gravidez, no máximo.
As causas podem ser várias, mas a principal costuma ser a irregularidade cromossômica no feto que impede seu natural crescimento. Este pequeno defeito é congênito, originado pela exposição materna a medicamentos ou a efeitos radioativos, bem como por processos infecciosos de doenças.
Podem ser tão graves certas infecções que estas formam atualmente a chamada etiologia do aborto. Dentre as ocorrências mais comuns, destacam-se os micro-organismos e os quadros clínicos causadores de uma perda espontânea, com origem em doenças como rubéola, varíola e malária, por exemplo.
É por medo de uma ruptura dessa natureza que toda a família se assusta quando a gestante tem um sangramento vaginal repentino, primeiro sinal de um aborto espontâneo. Se isso acontecer, o médico deve ser chamado imediatamente. Como quadro sintomático posterior, intensificam-se as cólicas abdominais, juntamente de contrações uterinas seguidas, com fortes dores.
Também podem causar a perda do bebê fatores como enfermidades endócrinas, diabetes e baixa imunidade da mãe. Deve ser lembrado ainda o perigo, nessa fase, de consumo de drogas e outros agentes químicos ou mesmo ambientais.